Tartarugas até lá embaixo

N° de páginas: 269
Autor: John Green

A história acompanha a jornada de Aza Holmes, uma menina de 16 anos que sai em busca de um bilionário misteriosamente desaparecido – quem encontrá-lo receberá uma polpuda recompensa em dinheiro – enquanto tenta lidar com o próprio transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). Repleto de referências da vida do autor – entre elas, a tão marcada paixão pela cultura pop e o TOC, distúrbio mental que o afeta desde a infância –, Tartarugas até lá embaixo tem tudo o que fez de John Green um dos mais queridos autores contemporâneos. Um livro incrível, recheado de frases sublinháveis, que fala de amizades duradouras e reencontros inesperados, fan-fics de Star Wars e – por que não? – peculiares répteis neozelandeses.

Olá, leitores lindos, tudo bem com vocês? Hoje trago a resenha do livro Tartarugas até lá embaixo, do querido John Green. A história é diferente das outras obras do escritor. Nós não vemos muitas páginas alegres. Isso porque a personagem principal, Aza Holmes, sofre de transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), e do outro lado, um jovem, filho de um bilionário, sofre com o desaparecimento do pai. Mas, apesar de ser um livro ‘triste’, eu amei todo o desenrolar da história. Inclusive, o próprio John Green revelou há alguns anos que sofre de transtorno obsessivo-compulsivo.

Bom, como disse, a personagem principal é a Aza Holmes, uma adolescente de 16 anos que sofre de transtorno obsessivo-compulsivo. No dia a dia, ela tenta lidar com a doença, que não é nada fácil. Para ter ideia do quanto é sofrido, Aza tem dificuldades para beijar outra pessoa ou até mesmo se aproximar dela.

Outra personagem é a Daisy, melhor amiga de Aza, que eu adorei. Ela é uma garota, apesar das dificuldades, sempre com um alto astral maravilhoso.

As duas garotas, que têm personalidades totalmente diferentes, saem em busca de pistas para encontrar de um bilionário que está desaparecido. A recompensa para qualquer informação que leve até esse homem é de 100 mil dólares. Então, as duas vão direto na fonte de informação, que o filho desse bilionário. No decorrer das páginas, Aza e esse garoto se aproximam e chegam a ter um pequeno relacionamento. Mas como Aza tem TOC, o contato entre os dois é complicada.

Durante a leitura vamos entendendo melhor sobre TOC e como ela afeta a vida da pessoa. O livro passou uma mensagem importante e faz a gente refletir que a doença não é frescura, e sim, um assunto que deve ser levado muito a sério.

Frases do livro

_{“A vida é uma história que contam sobre nós, não uma escolha que escolhemos contar.”}

^{“Qualquer um pode olhar para você, mas é muito raro encontrar quem veja o mesmo mundo que o seu.”}

^{“Só ficamos ali parados olhando um para a cada do outro, sem nos tocar, o que, para ser sincera, é minha forma preferida de cumprimento.”}

_{“Um dos desafios da dor, seja física ou psíquica, é que só podemos nos aproximar dela através de metáforas. […] De certo modo, a dor é o oposto da linguagem.”}